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XXX - There is no peace when it is night [RP CONCLUÍDA]
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XXX - There is no peace when it is night [RP CONCLUÍDA]
Abertura de Turno
Local: Apartamento (mequetrefe) de Nayana localizado em um bairro pobre da Londres Trouxa .
Horário: Madrugada, por volta das uma da manhã.
Clima: Céu nublado, frio.
Descrição: Faz algum tempo que a Granger está estabelecida nesse lugar, mais por uma forma de ter independência e por ser cabeça dura do que tudo. Porém, não é o melhor ambiente para se conviver, e ela consegue vislumbrar isso totalmente nesta noite fatídica.
Classificação: XXX
Nayana Surya Granger
Professor
Mensagens :
10
Idade :
33
Re: XXX - There is no peace when it is night [RP CONCLUÍDA]
but,utes
you know why i'm hereO quarto estaria totalmente escuro se algumas velas parcialmente derretidas não estivessem sobre a mesa de cabeceira. O brilho de tais velas de cheiro intenso como sândalo iluminavam as páginas amareladas de um bom livro, e olhos ávidos e intensos encaravam suas palavras. Nayana estava de folga em uma das sextas-feiras típicas de Londres, tentando absorver o conhecimento precioso de tais páginas, mas estava impossível de envolver-se com ele.
Havia começado como sempre, mas o período de tempo entre uma briga e outra havia sido até maior. Barulhos de briga, gritos assustados, gritos irritados e coisas sendo lançadas no chão e na parede além de atrapalharem sua concentração, eram perturbadoras. A Granger estava irritada. Não apenas considerando o fato de que não conseguia ler sequer uma frase, mas pelo que conseguia ouvir, e pelas súplicas de uma mulher que estava sendo violentada. Morar em um apartamento apertado na Londres trouxa a fazia conhecer o pior do ser humano, e, por mais que tentasse, nunca conseguiria se manter indiferente.
Murmurando palavras de baixo calão em hindi, a vampira se levantou, seu caminhar leve como uma pena. Suas mãos ossudas substituíram o livro por sua varinha e uma faca pontuda, escondendo os dois no bolso de sua calça de flanela, um de cada lado. Seus pés estavam descalços e sua raiva era como uma mão apertando o coração de batidas fracas. Ela andou pelo longo corredor, silenciosa.
Sua mão voou para porta. Ela sabia qual era. Todos sabiam. Apartamento 5.
- VÁ EMBORA. VÁ EMBORA, PORRA. - A voz irritada de um homem gritou violentamente. Ela conseguia ouvir uma mulher choramingando forte ao fundo, reprimida.
Sua mão não parou de bater, agora com mais força, como alguém pregando um caixão a marteladas.
Alguém foi jogado ao chão em um baque surdo, passos pesados vinham na direção da porta e um barulho de chaves destrancando o lugar podiam ser ouvidos claramente pela mulher. A acústica do prédio era simplesmente desoladora, mesmo que seus sentidos não fossem naturalmente mais aguçados, ela escutaria. A cara de um homem detestável fora vista, lívida e transformada pelo ódio. O maldito nem sequer demonstrava estar envergonhado por existir. Nayana não moveu nenhum músculo, encarando-o com apatia, seus olhos pretos parecendo ficar cada vez maiores e mais assustadores.
- Cadê a sua esposa? - Sua voz soou, enfim, gelada.
- E quem é você para perguntar sobre ela, retirante? Porque você não volta pra porra da sua casa ou pra porra do seu país?
Nayana conseguia ouvir um barulho de alguém se arrastando, gemendo de dor. O homem ousou querer fechar a porta na sua cara, mas sua mão voou, empurrando-a com tudo, o rosto nunca deixando de ser impassível como um lago congelado. Entrou na casa, constatou rapidamente que a mulher estava de fato machucada, o rosto desfigurado de socos e suas roupas completamente esfarrapadas, vertendo sangue. Sangue. A Granger fechou os olhos com força, tentando controlar o instinto visceral que se arrastava por sua garganta. Sua mão foi com cuidado até a varinha em seu bolso, um feitiço sussurrado por seus lábios quase que escondidos por detrás dos fios grossos e desgrenhados do seu cabelo, e a porta fechou-se como se um vento violento agisse sobre ela. Ele parecia bêbado e surpreso demais para notar.
- Você acha que pode salvá-la? - O maldito riu, mostrando os dentes amarelados. - Olhe pra você, vadia doente. Se arrastando pelo prédio com essa cara de morta viva. - o desdém escorria de seus lábios - Vou te esmurrar tanto que você desejará ter voltado pro seu país de merda. - Ele parecia realmente acreditar em toda bobagem pútrida que saia de sua boca, avançando em sua direção.
Com outro aceno silencioso da varinha e murmúrios nos lábios, todas as luzes apagaram, deixando a sala imersa em escuro e ao som dos choramingos da mulher violentada, que parecia estar prestes a desmaiar no chão da cozinha pequena. Não havia lua naquela noite, e, se houvesse, estaria amortecida debaixo de tantas nuvens. Nayana piscou, caminhando lentamente até o homem, que olhava com receio para o teto. Que porra havia acontecido? Poderia pensar seu minúsculo cérebro violento e burro. Ele pareceu notar o pedaço de madeira na sua mão.
- Que porra você é?
Pela primeira vez naquela noite, a vampira sorriu, mas seu sorriso era apenas uma desculpa para mostrar as suas presas pontudas. O homem arregalou tanto seus olhos que o mesmo poderia cair fora de suas órbitas e rolar por sua roupa manchada. Ela o empurrou contra a parede, não sem certa luta da massa de carne que ele era, suas costelas protestavam com as cotoveladas e a tentativa de agarrar o seu cabelo. Uma faca surgida velozmente de seu outro bolso contra a sua garganta logo o fez ficar mansinho, a veia carótida pulsando, enloquecida. Nada de magia, ah não. Ela faria isso da forma correta. Ele gritou, mas assim como ninguém ouvira e atendera as súplicas de sua mulher, porque atenderiam as dele? Era um homem mesquinho, desagradável, mal educado e maldoso. Quem atenderia ao seu chamado? Quem sequer ligaria?
Ninguém.
- Você sabe, senhor... - Sua voz era esquisita. Rouca. Cansada. Carregada. - Na Índia, a qual tanto o senhor se referiu, me chamam de rakhasis. Eu sou o espírito que escapou do Tala, o fruto da ira de Brahma. E, você sabe, essa ira irá recair sobre você.
Ela perfurou seu pescoço de forma violenta, subitamente. O sangue atingiu sua língua, e ele era doce, a única coisa boa que restava nele. O homem estrebuchava e Nayana apenas conseguia sentir o ritmo louco do seu coração, diminuindo e diminuindo, seu sangue banhando a garganta dela, até seu corpo inerte escorrer pela parede. Ela não sugara tudo, apenas o suficiente para que ele sucumbisse.
Sua mãe dizia que ela era dramática quando estava irritada. Bem, era verdade. Principalmente quando isso significava a interrupção sagrada de uma leitura, E a violência imperdoável contra uma mulher. Ela sabia que sua aparência era tudo menos agradável nesse momento, e que teria que dar um jeito no corpo, limpar aquele lugar e ainda por cima cuidar daquela mulher, ou ao menos chamar a ambulância para levá-la para o hospital.
- Ek samay mein ek hee kadam...
Um passo de cada vez.
Ninguém havia de fato aparecido, o bairro era um desses que a polícia esquecia em meio a tantos outros mais importantes. Seu prédio? Uma piada. Seus pais ainda não sabem porque ela preferira sair do conforto de seu lar em família para aquele lugar, mas a bruxa queria privacidade para sua vida oculta. Enfim, daria para ajustar tudo sem ser presa, tanto no âmbito trouxa quanto mágico.
Aproximou-se da mulher para ouvir seu pulso, e ele estava fraco, mas ali. Voltou-se para o corpo do homem, resolvendo deixá-lo ali como estava. Não parecia que uma vampira havia o atacado, apenas que ele sangrara até a morte. Rasgou o seu pescoço com a faca, apagando as marcas de mordida. A quantidade de sangue no chão do que restara em seu corpo não parecia suspeita, apenas usou um feitiço para limpar suas pegadas e tentar apagar seu rastro. Ela falou que era um espírito, então seria um. A faca ficara estrategicamente jogada, como se a mulher espancada tivesse conseguido um golpe de sorte. Deixou o lugar, não sem antes agachar ao lado da mesma, quase passando a mão por seus cabelos suados e molhados, mas se detendo no ato. Abriu e fechou a porta com sua varinha e seguiu de volta até a porta de seu apartamento, ligando para a polícia e para a ambulância, alegando ter ouvido uma briga de um cara que provavelmente teria outras queixas por ser um marido violento. A ambulância chegou primeiro, levando a mulher até seu socorro. A polícia demorou, mas apareceu de forma preguiçosa, até chegarem à porta e verem a proporção do ocorrido. Nayana ouviu a movimentação de seu apartamento, vendo o corpo embalado em plástico seguir até o necrotério, a polícia indo logo após.
Silêncio.
Orou para os deuses em seu pequeno altar. Era o momento de se mudar dali, ela sabia. Esperaria até que a poeira abaixasse e seguiria, talvez fosse morar perto dos pais para fazê-los dormir em paz todas as noites. Talvez. A mulher sobreviveria? Pensou firmemente que sim, tocando em sua testa, finalizando sua oração. Por favor, que sim.
Apagou as velas.
Havia começado como sempre, mas o período de tempo entre uma briga e outra havia sido até maior. Barulhos de briga, gritos assustados, gritos irritados e coisas sendo lançadas no chão e na parede além de atrapalharem sua concentração, eram perturbadoras. A Granger estava irritada. Não apenas considerando o fato de que não conseguia ler sequer uma frase, mas pelo que conseguia ouvir, e pelas súplicas de uma mulher que estava sendo violentada. Morar em um apartamento apertado na Londres trouxa a fazia conhecer o pior do ser humano, e, por mais que tentasse, nunca conseguiria se manter indiferente.
Murmurando palavras de baixo calão em hindi, a vampira se levantou, seu caminhar leve como uma pena. Suas mãos ossudas substituíram o livro por sua varinha e uma faca pontuda, escondendo os dois no bolso de sua calça de flanela, um de cada lado. Seus pés estavam descalços e sua raiva era como uma mão apertando o coração de batidas fracas. Ela andou pelo longo corredor, silenciosa.
Sua mão voou para porta. Ela sabia qual era. Todos sabiam. Apartamento 5.
- VÁ EMBORA. VÁ EMBORA, PORRA. - A voz irritada de um homem gritou violentamente. Ela conseguia ouvir uma mulher choramingando forte ao fundo, reprimida.
Sua mão não parou de bater, agora com mais força, como alguém pregando um caixão a marteladas.
Alguém foi jogado ao chão em um baque surdo, passos pesados vinham na direção da porta e um barulho de chaves destrancando o lugar podiam ser ouvidos claramente pela mulher. A acústica do prédio era simplesmente desoladora, mesmo que seus sentidos não fossem naturalmente mais aguçados, ela escutaria. A cara de um homem detestável fora vista, lívida e transformada pelo ódio. O maldito nem sequer demonstrava estar envergonhado por existir. Nayana não moveu nenhum músculo, encarando-o com apatia, seus olhos pretos parecendo ficar cada vez maiores e mais assustadores.
- Cadê a sua esposa? - Sua voz soou, enfim, gelada.
- E quem é você para perguntar sobre ela, retirante? Porque você não volta pra porra da sua casa ou pra porra do seu país?
Nayana conseguia ouvir um barulho de alguém se arrastando, gemendo de dor. O homem ousou querer fechar a porta na sua cara, mas sua mão voou, empurrando-a com tudo, o rosto nunca deixando de ser impassível como um lago congelado. Entrou na casa, constatou rapidamente que a mulher estava de fato machucada, o rosto desfigurado de socos e suas roupas completamente esfarrapadas, vertendo sangue. Sangue. A Granger fechou os olhos com força, tentando controlar o instinto visceral que se arrastava por sua garganta. Sua mão foi com cuidado até a varinha em seu bolso, um feitiço sussurrado por seus lábios quase que escondidos por detrás dos fios grossos e desgrenhados do seu cabelo, e a porta fechou-se como se um vento violento agisse sobre ela. Ele parecia bêbado e surpreso demais para notar.
- Você acha que pode salvá-la? - O maldito riu, mostrando os dentes amarelados. - Olhe pra você, vadia doente. Se arrastando pelo prédio com essa cara de morta viva. - o desdém escorria de seus lábios - Vou te esmurrar tanto que você desejará ter voltado pro seu país de merda. - Ele parecia realmente acreditar em toda bobagem pútrida que saia de sua boca, avançando em sua direção.
Com outro aceno silencioso da varinha e murmúrios nos lábios, todas as luzes apagaram, deixando a sala imersa em escuro e ao som dos choramingos da mulher violentada, que parecia estar prestes a desmaiar no chão da cozinha pequena. Não havia lua naquela noite, e, se houvesse, estaria amortecida debaixo de tantas nuvens. Nayana piscou, caminhando lentamente até o homem, que olhava com receio para o teto. Que porra havia acontecido? Poderia pensar seu minúsculo cérebro violento e burro. Ele pareceu notar o pedaço de madeira na sua mão.
- Que porra você é?
Pela primeira vez naquela noite, a vampira sorriu, mas seu sorriso era apenas uma desculpa para mostrar as suas presas pontudas. O homem arregalou tanto seus olhos que o mesmo poderia cair fora de suas órbitas e rolar por sua roupa manchada. Ela o empurrou contra a parede, não sem certa luta da massa de carne que ele era, suas costelas protestavam com as cotoveladas e a tentativa de agarrar o seu cabelo. Uma faca surgida velozmente de seu outro bolso contra a sua garganta logo o fez ficar mansinho, a veia carótida pulsando, enloquecida. Nada de magia, ah não. Ela faria isso da forma correta. Ele gritou, mas assim como ninguém ouvira e atendera as súplicas de sua mulher, porque atenderiam as dele? Era um homem mesquinho, desagradável, mal educado e maldoso. Quem atenderia ao seu chamado? Quem sequer ligaria?
Ninguém.
- Você sabe, senhor... - Sua voz era esquisita. Rouca. Cansada. Carregada. - Na Índia, a qual tanto o senhor se referiu, me chamam de rakhasis. Eu sou o espírito que escapou do Tala, o fruto da ira de Brahma. E, você sabe, essa ira irá recair sobre você.
Ela perfurou seu pescoço de forma violenta, subitamente. O sangue atingiu sua língua, e ele era doce, a única coisa boa que restava nele. O homem estrebuchava e Nayana apenas conseguia sentir o ritmo louco do seu coração, diminuindo e diminuindo, seu sangue banhando a garganta dela, até seu corpo inerte escorrer pela parede. Ela não sugara tudo, apenas o suficiente para que ele sucumbisse.
Sua mãe dizia que ela era dramática quando estava irritada. Bem, era verdade. Principalmente quando isso significava a interrupção sagrada de uma leitura, E a violência imperdoável contra uma mulher. Ela sabia que sua aparência era tudo menos agradável nesse momento, e que teria que dar um jeito no corpo, limpar aquele lugar e ainda por cima cuidar daquela mulher, ou ao menos chamar a ambulância para levá-la para o hospital.
- Ek samay mein ek hee kadam...
Um passo de cada vez.
Ninguém havia de fato aparecido, o bairro era um desses que a polícia esquecia em meio a tantos outros mais importantes. Seu prédio? Uma piada. Seus pais ainda não sabem porque ela preferira sair do conforto de seu lar em família para aquele lugar, mas a bruxa queria privacidade para sua vida oculta. Enfim, daria para ajustar tudo sem ser presa, tanto no âmbito trouxa quanto mágico.
Aproximou-se da mulher para ouvir seu pulso, e ele estava fraco, mas ali. Voltou-se para o corpo do homem, resolvendo deixá-lo ali como estava. Não parecia que uma vampira havia o atacado, apenas que ele sangrara até a morte. Rasgou o seu pescoço com a faca, apagando as marcas de mordida. A quantidade de sangue no chão do que restara em seu corpo não parecia suspeita, apenas usou um feitiço para limpar suas pegadas e tentar apagar seu rastro. Ela falou que era um espírito, então seria um. A faca ficara estrategicamente jogada, como se a mulher espancada tivesse conseguido um golpe de sorte. Deixou o lugar, não sem antes agachar ao lado da mesma, quase passando a mão por seus cabelos suados e molhados, mas se detendo no ato. Abriu e fechou a porta com sua varinha e seguiu de volta até a porta de seu apartamento, ligando para a polícia e para a ambulância, alegando ter ouvido uma briga de um cara que provavelmente teria outras queixas por ser um marido violento. A ambulância chegou primeiro, levando a mulher até seu socorro. A polícia demorou, mas apareceu de forma preguiçosa, até chegarem à porta e verem a proporção do ocorrido. Nayana ouviu a movimentação de seu apartamento, vendo o corpo embalado em plástico seguir até o necrotério, a polícia indo logo após.
Silêncio.
Orou para os deuses em seu pequeno altar. Era o momento de se mudar dali, ela sabia. Esperaria até que a poeira abaixasse e seguiria, talvez fosse morar perto dos pais para fazê-los dormir em paz todas as noites. Talvez. A mulher sobreviveria? Pensou firmemente que sim, tocando em sua testa, finalizando sua oração. Por favor, que sim.
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Nayana Surya Granger
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