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Nível Quatro
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Nível Quatro
—NÍVEL QUATRO
O nível quatro possui o departamento para regulamentação e controle das criaturas mágicas, que inclui a divisão das feras, seres e espíritos, seção de ligação com os duendes e escritório de orientação sobre as pragas.
Rowena Ravenclaw
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Re: Nível Quatro
wolfrage the price of evil |
A noite havia caído e o estômago de Serenity roncava alto em sua sala. O dia no Ministério havia sido longo, e ela tinha há pouco assumido a função de Chefe do Departamento das Criaturas Mágicas. Esta fora a forma que ela havia encontrado de salvar sua própria pele, visto que era uma mestiça. Ainda assim, tinha vários bruxos que haviam sido contra esta nomeação, a qual fora um dos últimos atos de Hermione Granger-Weasley, antes da sua aposentadoria e antes de Sienna Rosier assumir.
O relógio bateu 8 horas. Não havia quase ninguém mais ali. E hoje, especialmente, ela não queria comer carne crua comprada e nem se enganar com um pirulitinho de sangue. Ela queria carne fresca. Sua boca salivava ansiosa para sentir o sabor, o sangue escorrendo pelos lábios e a maciez de quando rasgava a presa com seus dentes afiados. Ela pensou onde poderia encontrar tal iguaria e sua mente a levou para a esposa daquele ministerial que havia sido contra ela assumir o cargo. Aquela mulher arrogante que sempre que a via a tratava com desprezo. Felizmente, a jovem de longos cabelos acinzentados sabia onde encontrá-la, seu olfato era um dos seus melhores sentidos. Perdendo apenas para a audição, talvez.
Ela aparatou defronte a mansão em que eles moravam. O perfume doce e barato entregava o paradeiro dela, que fingia ser elegante e fina. Andou vagarosamente, pois queria saborear o pânico qie ia causar. A mulher estava em um restaurante bruxo, típico dos bairros requintados de Londres. Era perto da casa dela. Ela só precisava aguardar um pouco. Transfigurou sua orelha, para sua orelha de loba, que ouvia infinitamente melhor. E pôde escutar a conversa fútil e racista há alguns quilômetros de distância. "Já falei para o Gilbert, pra se livrar daquela mestiça suja. Aliás, de todos os mestiços, não é mesmo, queridas? Afinal, não importa quantos galeões eles tenham no Gringotes, se o sangue não for puro, não têm a estirpe necessária pra se manter na High Society Bruxa". A bruxa ao seu lado ria e concordava em cada sílaba, fazendo crescer a ira da Loba.
Levou ainda cerca de uma hora para que aquela perua arrogante saísse, bêbada, do restaurante. Ela saiu caminhando e rindo pela rua, sem rumo, sem saber aonde ia. Serenity olhou ao redor, viu que não havia uma alma viva ou morta ali e caminhou com passadas leves e rápidas atrás de Martina Martell. Sutilmente e com sua força descomunal ela passou o braço pela boca da madame e arrastou para uma rua mais escura. Pega de surpresa e ofegante, Martina começou a se debater e a Lupin apertou o braço ao redor dela. Assim que alcançaram um galpão abandonado, a Lupin a prendeu a uma cadeira largada ali com uma sacudida de varinha. O efeito da bebedeira parecia ter passado, a mulher estava com os olhos esbugalhados em pavor e borrados pelas lágrimas de terror, estava sem voz para gritar e pedir socorro.
A loba de cabelos acinzentados lambia os beiços e depois lambia o rosto de sua presa lentamente. Ela possuía a habilidade de se transformar fora da lua cheia, então ela estava com sua pata de garras afiadas e prateadas e começou a cravar nos braços de Martina e dali o sangue começou a jorrar, enquanto a voz rouca da menina se fazia ecoar no galpão deserto.
- Ora ora ora... parece que a mestiça suja deu o bote, não é mesmo?
- Eu sempre soube que você não valia nada, sua imunda sangue-ruim! - ela puxou fôlego e falou entredentes.
- Minha cara... foi você mesma quem cavou a sua própria cova... e agora quer colocar a culpa na pobre lobinha aqui? - o sarcasmo escorria pelo seu focinho e ela riu.
- Você vai pagar por isso, criatura de raça inferior! - grunhiu a perua.
Com um olhar e um uivo, Serenity Ivory Lupin, concluiu sua transformação lupina e aproximou-se lentamente de sua presa e começou a lamber as feridas que havia feito anteriormente e de onde ainda estava vertendo sangue. Abocanhou com a vontade a coxa da mulher, arrancando um urro de dor descomunal. E assim a loba foi abocanhando e se alimentando, parte por parte, até que chegou ao estômago e dilacerou a maior parte, tirando a vida da mulher preconceituosa. E se deliciando com o seu jantar ela observava a obra de arte que havia feito. Havia sangue por todo o lado e uma pilha de ossos a um canto. A loba retornou a sua forma humana e soltou um arroto cínico e debochado.
- Otária. Com uma carne de quinta e cheia de silicone. Serviu apenas pra provar o coração mesmo... - suspirou ela.
Olhou ao redor, sacou a varinha e com um aceno da mesma, limpou o galpão. Despachou os ossos que restaram com outro aceno. E com um clique, aparatou em sua casa. A primeira coisa que fez, foi tomar um banho. Vestiu seu top e um shorts e encaminhou-se para seu quarto, onde adormeceu rapidamente, pois logo o sol nascia e começou a iluminar o quarto da loba que se levantou no instante em que sentiu a claridade. Acordou, escovou suas presas e ia retornar para trocar de roupa. No caminho, passou pelo quarto da gêmea, Madeleine Lupin e a mesma se debatia num sono agitado. Adentrou o cômodo e se aproximou dela. Começou a sacudir a loira que acordou assustada e examinou o corpo seminu da irmã.
- Que foi, vegana safada?
- Eu sonhei com você... foi horrível... - ela começou então seu relato para a gêmea de cabelos cinza, assim que terminou, Serenity riu e com um balançar de mãos fez dissipar a preocupação da irmã.
- Você é uma metamorfomaga Mad, não uma loba, é praticamente impossível isso acontecer e, bem há outra coisa.... eu não choraria pela sua morte como um bebe chorão. Eu iria até o inferno te buscar e te chutar a bunda se você morresse antes de mim.
E assim, a jovem ministerial permitiu que a jornalista colocasse um feitiço de rastreio nela. Ela faria tudo pela irmã. Inclusive trocar sua vida pela dela, como no sonho, porém com menos drama e mais mortes.
[OFF: este post se passa antes do Festival da Paz. Foi só um desabafo mesmo.]
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Sticks and stones are gonna shake meHere comes the sun
Depois de algumas semanas em Gales, observando o comportamento dos Dragões Verde Galês, ela voltara com uma mala cheia de cadernos de notas e tabelas de sinapomorfias, homologias e plesiomorfias. E mais importante ainda, como sua pesquisa fora financiada pelo governo bruxo, ela devia um relatório explicando suas atividades e gastos lá. Como uma pessoa deseperada por financiamento como todo pesquisador é, ela o fizera com muito esmero e lá estava ela.
Felizmente o chefe da seção de financiamentos Edmund era muito eficiente, ele lhe ofereceu um chá como todo bom inglês faria assim que entrou no seu escritório, oras eram quase quatro de tarde. Ela se sentira tentada a aceitar, porém queria voltar a traçar possíveis árvores. Educadamente ela recusou, entregando-lhe o relatório. Algumas palavras foram trocadas, pura burocracia. Enfim, uns bons vinte minutos depois estava caminhando para fora da sala quando ouvi um risonho “INCOMINNNGGG!!!Há! Te peguei” falou um Hugo virando e desvirando tronco. – HUGO! – tentei gritar para dentro. – Que eu te falei? Corujas não são mais permitidas aqui! – não que ele ligasse, Hugo era muito teimoso. “Mas eu não sou uma coruja” – Ai minha Morganinha, de pássaros correios – corrigi, já estendendo o braço para ele subir. “Bem, eles são muito burros, e me pediram para te entregar isso logo. Queria ler, mas não sei ler” ele esticou a perna claramente ofendido com o fato de não poder ler a carta. Peguei a mesma, fazendo carinho na cabeça do Urutau.
Decidi ir caminhando até em casa. Tive que me desculpar por Hugo, que ficou resmungando sobre exclusão das Aves, que isso era discriminação. Me fingi de surda para não parecer louca. E também tinha a carta. Ela crescera em uma casa bastante calma e amorosa, mas também informada, sua mãe sempre fora muito voltada para ciência e informação, assim elas sempre discutiram a história bruxa, e suas implicações, seus estopins. Elas haviam conversado depois do Festival. Sua profissão sempre lhe pareceu um pouco alheia a esse conflito, era quase como se ela fosse mais uma pessoa entres tantas. Suspirando ela caminhava a esmo. Aquela era uma decisão difícil. Várias das coisas que a carta implicava... Será que ela conseguiria? Mas será que ela podia fazer a outra escolha? E o que sua mãe diria?! E Day e May?
Mais uma longa respiração de ar frio. Talvez ela estivesse se perdendo. Era sua escolha, claro haviam fatores a se considerar, será que ela conseguiria concordar com tudo que lhe pedissem? Porém pensar nas consequências da outra resposta lhe dava arrepios. Talvez essa decisão já fora tomada lá atrás, ela só estava um pouco assustada com a seriedade da mesma. Chegando em casa ela percebeu que a mãe não chegara ainda, isso talvez fosse bom. ”COOORDA!!!! Bolinha!!! Corda, bolinha, brincarrr!” Sir Pound Cake era sempre muito animado para ter atenção. Hugo esvoaçou indo para seu poleiro. Ouvi-o resmungar algo, porém não identifiquei bem... Suspirei fazendo carinho atrás das orelhas de Sir Pound Cake, caminhando até a sala, acendi a lareira, colocando a carta no fogo. – Então é isso, bom, as coisas vão mudar com certeza.
Felizmente o chefe da seção de financiamentos Edmund era muito eficiente, ele lhe ofereceu um chá como todo bom inglês faria assim que entrou no seu escritório, oras eram quase quatro de tarde. Ela se sentira tentada a aceitar, porém queria voltar a traçar possíveis árvores. Educadamente ela recusou, entregando-lhe o relatório. Algumas palavras foram trocadas, pura burocracia. Enfim, uns bons vinte minutos depois estava caminhando para fora da sala quando ouvi um risonho “INCOMINNNGGG!!!Há! Te peguei” falou um Hugo virando e desvirando tronco. – HUGO! – tentei gritar para dentro. – Que eu te falei? Corujas não são mais permitidas aqui! – não que ele ligasse, Hugo era muito teimoso. “Mas eu não sou uma coruja” – Ai minha Morganinha, de pássaros correios – corrigi, já estendendo o braço para ele subir. “Bem, eles são muito burros, e me pediram para te entregar isso logo. Queria ler, mas não sei ler” ele esticou a perna claramente ofendido com o fato de não poder ler a carta. Peguei a mesma, fazendo carinho na cabeça do Urutau.
Decidi ir caminhando até em casa. Tive que me desculpar por Hugo, que ficou resmungando sobre exclusão das Aves, que isso era discriminação. Me fingi de surda para não parecer louca. E também tinha a carta. Ela crescera em uma casa bastante calma e amorosa, mas também informada, sua mãe sempre fora muito voltada para ciência e informação, assim elas sempre discutiram a história bruxa, e suas implicações, seus estopins. Elas haviam conversado depois do Festival. Sua profissão sempre lhe pareceu um pouco alheia a esse conflito, era quase como se ela fosse mais uma pessoa entres tantas. Suspirando ela caminhava a esmo. Aquela era uma decisão difícil. Várias das coisas que a carta implicava... Será que ela conseguiria? Mas será que ela podia fazer a outra escolha? E o que sua mãe diria?! E Day e May?
Mais uma longa respiração de ar frio. Talvez ela estivesse se perdendo. Era sua escolha, claro haviam fatores a se considerar, será que ela conseguiria concordar com tudo que lhe pedissem? Porém pensar nas consequências da outra resposta lhe dava arrepios. Talvez essa decisão já fora tomada lá atrás, ela só estava um pouco assustada com a seriedade da mesma. Chegando em casa ela percebeu que a mãe não chegara ainda, isso talvez fosse bom. ”COOORDA!!!! Bolinha!!! Corda, bolinha, brincarrr!” Sir Pound Cake era sempre muito animado para ter atenção. Hugo esvoaçou indo para seu poleiro. Ouvi-o resmungar algo, porém não identifiquei bem... Suspirei fazendo carinho atrás das orelhas de Sir Pound Cake, caminhando até a sala, acendi a lareira, colocando a carta no fogo. – Então é isso, bom, as coisas vão mudar com certeza.
D. De Financiamento a Pesquisa+ 05/03+ Looks + Hugo
Annie Belle Scamander
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Re: Nível Quatro
wolfletter answer the parchment |
Estava eu, pleníssimamente bela em minha sala no Nível 4 do Ministério da Magia. Pude ouvir um burburinho referente a verbas de pesquisa, mas não dei atenção, caso necessário fosse ele chegaria a mim mais tarde. Estava elaborando a resposta de um relatório particularmente chato e que exigia certa cautela, uma vez que eu precisava encobrir meus traços referente ao ataque de uma criatura mágica, ~no caso, eu~.
Estava admirando minha pena violeta, antes de escrever o que era necessário quando fui interrompida por uma coruja de ar irritadiço que bicava minha janela de maneira incessante. Pousei a pena no tinteiro e levantei-me pra abrir e pegar a correspondência que estava atada à pata esquerda do animal.
Assim que a liberei de sua incumbência, ela alçou voo rapidamente, me deixando ali sozinha com aquele envelope sem remetente nem sinal de quem poderia ser.
Abri e li a carta com avidez, devido à curiosidade em saber do que se tratava. Assim que finalizei a última palavra, um meio sorriso se formava em meus lábios. Peguei minha varinha e agitei, fazendo o pergaminho se incendiar. E enquanto queimava, eu assoprava as cinzas para longe. Sentei-me à minha mesa novamente e retomei meu trabalho. Minha resposta fora dada.
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Black
Black arrumou a gravata mais uma vez antes de sair do elevador do Ministério da Magia, haviam lhe dito que, se quisesse realmente um novo Elfo, deveria falar com Serenity Lupin, a Chefe do Departamento de Controle de Criaturas Mágicas e, bem, Monstro já estava dando no que tinha que dar, na visão dele. Claro, Adhara e August ficariam sentidas se ele acabasse matando o elfo velho, mas nada que um feitiço e fazer parecer que fora intencional, não resolvessem.
Ele sabia quem era Serenity Lupin, obviamente, porque não havia como esquecer quem ela era. Ela parecia uma loba e tinha tantas tatuagens que Black sabia, deixariam sua mãe de cabelos em pé, mas ela era linda e, claro gostosa demais para que Cygnus deixasse esse fato passar.
-Olá amor... – sorriu para a atendente, inclinando-se no balcão, segurou a mão da bruxa loira e baixa que estava sentada na cadeira. -Vim ver a Senhorita Lupin, poderia anunciar minha chegada? – questionou, sorrindo de lado para ela.
-Tem... te... tem hora marcada? – ela gaguejou, corando num tom horrível de rosa quando encarou os olhos azuis dele. Cygnus usou o polegar para acariciar as costas da mão dela e sorriu.
-Eu acho que não preciso de hora marcada, linda – piscou perigosamente para ela e a bruxa assentiu com a cabeça, levantando-se de onde estava, soltando a mão da dele, como se isso fosse um sacrifício e entrando em uma porta atrás dela.
Levou um minuto inteiro antes que voltasse e indicasse para Cygnus a seguisse, o que ele fez rapidamente, colocando as mãos no bolso. Serenity Lupin estava sentada em sua mesa, numa sala ampla, mexendo em alguns arquivos quando ele entrou. Ela dispensou a recepcionista com um aceno de mão e Cygnus fechou a porta.
Sentou-se na cadeira de frente para ela, sem ser convidado desabotoando o terno e cruzando as pernas, inclinou-se para trás e encarou a Lupin, sorrindo de lado ao vê-la, Serenity Lupin era o tipo de mulher que faria qualquer homem rastejar a seus pés, se ela quisesse. Quão rápido ele conseguiria fazer com que ela fosse a sua cama?
-Serenity Lupin... que prazer vê-la. Acredito que temos alguns assuntos a tratar. – havia algo de maldoso em sua voz e ele sabia que seus olhos escureciam de desejo, ele tinha mesmo alguns assuntos para tratar com ela, alguns que não iriam acontecer ali dentro.
Cygnus Pollaris Black
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Re: Nível Quatro
wolfdesire Lasciviousness |
_Hmmm... Não... Essa também não... Talvez esta... É acho que essa hoje será ótima..._ era deveras difícil escolher roupa para trabalhar as vezes. O quê? Vestes bruxas? Só se fosse uma ocasião formal ou de gala, no mais, eu usava minhas roupas belíssimas
Sorri internamente, terminando de vestir minha calça de couro e minha bota pretas, e uma camisa branca aberta até... Bem, até onde via-se muitas das minhas tatuagens no colo ainda. Oras, eu estava decentemente vestida! Fui caminhando ao quarto de Mad para checar como ela estava e lhe dar a varinha que havia lhe prometido, ou pelo menos o ouro para ela comprar, mas encontrei-o vazio. Suspirei e resolvi aparatar no Ministério, pois eu ainda tinha uma pilha de relatório de Criações de Criaturas indevidas, e aquilo era realmente tedioso.
Passei pelo Átrio, onde muitos de meus colegas aparatavam, causando furor nos velhos bruxos tradicionalistas com as minhas roupas e meu salto fazendo um barulho seco toda vez que encostava no chão. Sorri para quem me encarava e desaprovava, joguei meus cabelos acinzentados e falei "bom dia" para vários bruxos que se incomodavam com a minha presença e com a minha pele. Imaginem se soubessem a minha condição, então! Seria queimada na fogueira. À esta altura já estava sozinha em minha sala e soltei uma gargalhada alta com tal pensamento.
Esperava que o dia não demorasse para passar, Merlin e Lilith sabiam da seca que eu estava para tomar uma bebida de verdade. Quando a minha recepcionista ia anunciar um alguém que já tinha entrado na minha sala e agora sentava-se à minha frente sem cerimônias. Dispensei com um aceno e voltei-me para aqueles olhos azuis elétricos diante de mim e sorri.
_Ora ora... Que bons ventos o trazem aqui, Cygnus Black? _parei um segundo para admirá-lo, era de fato um dos solteiros mais cobiçados do mundo bruxo, mas o estranho era que nunca se interessava por ninguém, mas que coincidência, compartilhávamos do mesmo pensamento, não? _Deveras... É um deleite vê-lo... _ devolvi-lhe com a mesma nota de malícia que ele havia me direcionado.
Observei-o um pouco mais e detive-me na gravata que aparentemente o apertava, e acabei me perdendo em devaneios por breves segundos, imaginando muitas coisas que poderiam ser feitas ali ou em outro local mais... Hum... Reservado.
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Black
Black passou a língua lentamente pelos lábios e inclinou-se para frente, afrouxando suavemente a gravata. Em outro local, ele estaria bebendo seu Firewhisky e abordando Serenity de forma correta. É... o Ministério e seu lado ruim.
-Para ser sincero, esqueci todas as minhas pretensões ao vê-la, Senhorita Lupin... e tenho novas ideias. – sorriu charmosamente, inclinando-se para frente e afrouxando sua gravata quando percebeu o olhar dela ali. Claro, o assunto do elfo doméstico poderia ser esquecido por enquanto. Monstro já era tedioso demais para ocupar um espaço numa conversa tão interessante.
Ora, ele tinha uma fama a dar nome e, certamente, não se importaria de ter a Lupin como uma de suas conquistas, um troféu, obviamente, mas um elegante troféu, decidiu, quem sabe, com a fama de ambos, não pudessem se entreter por mais tempo? Merlin sabia que ele estava cansado de ter o trabalho de conquistar uma mulher todo o dia.
-O deleite é todo meu, Senhorita Lupin.... mas eu esperaria encontra-la fora deste lugar tão... tedioso. – experimentou as palavras em sua boca e voltou a encostar-se na cadeira. -Devo dizer que todo o restante do Ministério fica sem graça comparado a sua beleza... – bateu a ponta dos dedos longos no braço de sua cadeira.
-Vim lhe fazer um convite, haverá um pequeno coquetel, para pessoas muito chegadas em minha casa, seria um prazer tê-la como convidada. – saboreou as palavras, destacando as que considerava importantes, claro, ela ainda não precisava saber que era a única convidada
Cygnus Pollaris Black
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Re: Nível Quatro
wolfdesire Lasciviousness |
Meneei a cabeça para poder prestar atenção no que Cygnus falava e me deparo com ele me provocando, minha risada saiu rouca, não podia desperdiçar a chance de quem sabe me divertir naquele playground... E olha que playground!
_Esqueceu é? Talvez eu devesse te ajudar a se lembrar então..._falei lentamente e comecei a dar a volta na mesa, enquanto ele afrouxava a gravata, que por mim já a teria tirado.
Se eu fosse Madeleine, certamente estaria vermelha da cabeça aos pés e LITERALMENTE! Mas graças a Merlin, não era, então quando ele me elogiou e massageou o meu ego, só pude sorrir e me inclinar para ele, sentindo seu perfume, tinha um toque amadeirado, que indicava uma certa masculinidade acentuada, com um toque que floral, que talvez meu nariz de loba identificasse apenas por ser muito aguçado e isso era sim, um toque de mestre, meus caros! Afinal, você começa esse jogo de sedução pelo cheiro, ao menos, para o meu lado loba começa assim.
Cygnus Black era, de fato, deliciosamente tentador e fascinante. Seu olhar penetrante... Não era à toa que carregava fama que tinha, mas é claro que eu, Serenity Lupin, também tinha meus méritos. Já cheguei até a receber o apelido de "viúva negra", obra de Mad, é claro. Afinal, quem disse que não podíamos brincar com a comida?
Mas ali estava ele, me encarando ao mesmo tempo em que me convidava para um...
_Coquetel? Olha, essa ideia muito me apetece, Black... Importa-se de compartilhar a data e o horário comigo, por gentileza?_ a esta altura já tinha me postado atrás dele e sussurrei o final ao pé do ouvido.
Que comecem os jogos!
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Black
Havia algo de perigoso em se envolver com Serenity Lupin, Cygnus sabia... ele podia sentir que ela era poderosa, claro... ela era uma Lupin e ele sabia o boato sobre aquela família em especial.
Seria possível que Serenity tivesse o gene lupino em suas veias? Aquilo seria interessante de se ver. Ela seria muito útil com aquela habilidade e talvez, se conseguissem fazer a irmã gêmea, metamorfomaga ajudar, seria útil para o lado dele.
-Com sua ajuda e empenho amor, isso parece bastante praticável. – ele sorriu para ela e ergueu o queixo quando ela se inclinou em sua direção.
Serenity o excitava, no duplo sentido da palavra, ele queria descobrir quem ela era e queria gastar seu tempo para descobrir seus segredos mais profundos, claro, ambos ganhariam com aquilo.
Um arrepio subiu por sua coluna quando ela falou a seu ouvido e ele sorriu malicioso, levantando-se da cadeira e dando a volta, cercando Serenity até que as costas dela estivessem coladas contra a porta.
-Hoje... assim que você sair daqui amor. – ele deu um breve beijo no canto dos lábios dela, uma mão apertando sua cintura enquanto a outra estava apoiada na porta, acima da cabeça dela.
Ele sabia que Serenity era forte, só que ele era mais e não havia machismo em saber disso.
Inclinou o rosto de forma que pudesse olhar fixamente nos olhos claros dela, tão perto de seu rosto, para que sentisse quando a respiração dela chegasse até ele e longe o suficiente para que ela tivesse que avançar desta vez.
Cygnus Pollaris Black
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Re: Nível Quatro
wolfdesire Lasciviousness |
Cygnus fora rápido em seus movimentos e me surpreendera, colocando-me contra a porta. E o maldito sabia como provocar, aquele beijo breve e fugaz só me fez querer rasgar aquele terno em que ele fingia ser um homem qualquer e de qualquer... Aaaah, meu bem.... ele não tinha nada!
Deixei que meu indicador brincasse em seu peitoraln com minha unha fazendo pressão por onde passava, e me detive travessa num botão, tentada a desabotoá-lo.
_Quando eu sair?_minha fala não passava de um sussurro provocante. Ele estava muito próximo, e no calor da emoção estava difícil de me concentrar pra falar, seria bem melhor se eu pudesse agir.
_Cuidado com o que deseja, Cygnus... _e inclinei-me na direção dele, nossos lábios estavam há milímetros de distância e aproveitei-me disso para dar-lhe um selinho e puxar seu lábio inferior numa mordida fraca. Minha unhas em forma de garra, passeavam pelos cabelos de Black. Por mim, eu selava a porta com magia e satisfazia a minha lascívia ali mesmo.
Devo admitir, não sabia quem era pior e além de tudo, ele era um excelente jogador.
Não resisti muito tempo, peguei a gravata dele e o puxei pra mim, colando nossos lábios e encaixei meu corpo ao dele sentindo-o como estava com vontade de fazer algo muito mais quente.
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Black
Ele riu contra os lábios dela, tão logo colaram-se aos seus e ele podia sentir o corpo curvilíneo da mulher tão próximo a seu corpo. Só que ele queria mais. A mão, que anteriormente estava apoiada em sua cabeça, desceu para a bunda e ele ergueu o corpo magro, subindo Serenity para seu colo.
Separou os lábios dos dela, descendo os beijos para o colo dela, passou a língua no vale entre os seios, onde a blusa terminava, ao mesmo tempo em que subia uma de suas mãos por dentro da camisa dela, acariciando sutilmente a pele das costas. Voltou a beijá-la no pescoço e mordeu-a ali, lambendo o local em seguida, sabendo que ficaria marcado.
-Acho que você não quer continuar isso aqui, amor... – murmurou, contra a orelha dela, achando um ponto sensível para beija, voltou a beijá-la nos lábios, gastando um tempo precioso ali, a boca da mulher era perfeita. Serenity Lupin era uma perdição de mulher e Merlin o ajudasse se eles não fossem ficar juntos.
Afastou o corpo dela da porta, tendo a certeza que estava fechada (um aceno deliberado de varinha e um feitiço silencioso, mesmo que ele soubesse que não poderia fazer o que queria ali, por sorte, Black era bastante centrado para saber quando e onde parar e ainda não era a hora!) e andou com ela em seu colo até a cadeira que a pouco ela havia ocupado.
Sentou-se, deixando Serenity acomodar-se sobre ele ainda beijando-a e usando as mãos livres para poder percorrer o corpo dela (coisa que o ajudava a melhorar de um jeito ótimo a imagem daquilo que ele já via).
-Então... coquetel, na minha casa? – questionou, sugestivo, quando finalmente separou os lábios dos dela.
Cygnus Pollaris Black
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Re: Nível Quatro
wolfdesire Lasciviousness |
Eu me sentia quente. Cygnus conseguia mexer com meus sentidos, e isto, era inegável. Eu senti quando ele desceu suas mãos para me pegar e rapidamente enlacei minhas pernas nele, me encaixando perfeitamente ali. Podia sentir a sua excitação ali, e oh, Merlin! Aquilo despertava meus sentidos mais selvagens.
O gemido que escapou por entre meus lábios foi baixo e rouco quando ele passeou com sua língua entre meus seios. Um arrepio de desejo percorria minha espinha enquanto eu sentia o toque da pele dele por baixo da minha camisa. E assim que ele fez questão de marcar o meu pescoço, soltei outra exclamação de puro prazer e sorri com a observação dele.
_Sabe, essa é uma das vantagens de ser chefe... nós até poderíamos continuar isso aqui... mas acho que podemos terminar mais a vontade e com muito álcool..._pontuava minhas frases com beijos e mordidinhas rápidas.
Fechei meus olhos saboreando o beijo que ele me dava agoras. Sentia que éramos um furacão. Meus pensamentos foram rapidamente para Mad... e quão escandalizada ela ficaria se eu lhe contasse que minha sala no Ministério estava quase virando um motel? Bom, era capaz dela se transfigurar em nossa tia-avó Ginny Weasley Potter só pra me dar bronca, e sorri internamente. Afinal, nunca me importei com regras e não era agora no meio de algo tão... excitante que ia me importar.
Eu tinha certeza que minha porta estava fechada, eu sempre deixava um feitiço extra de proteção, especialmente, sonoros.
Ajeitei-me sobre ele enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo. Peguei minha varinha e num aceno breve fiz a gravata dele sair voando, aquilo me incomodava profundamente. E desabotoei alguns botões da camisa que estava bastante amarrotada agora. Ele fizera uma pausa em nossa excitação e me encarava sugestivo.
_Na sua casa, então? Devo levar algonem específico, senhor Black? _comentei num tom profissional e arranhei de leve o peitoral dele onde eu havia descoberto.
Levantei-me de um salto, ficando ainda bem próxima à cadeira em que ele estava jogado e ao invés de fechar minha blusa, abri-la um pouquinho mais. Eu queria toda atenção e todos os olhares em mim... ora, o que posso dizer? Sou levemente egocêntrica. Minha lingerie branca constrastava-se com a cor da minha pele coberta de tatuagens escuras.
_Ai me desculpe... é que está muito quente aqui... _sorri maliciosa. Sentei-me em minha própria mesa, e puxei a cadeira com Cygnus para mais perto. E passei a analisar o que estava ali para o mel bel prazer. Não pude deixar de notar o volume em suas calças, e não consegui refrear a minha imaginação também.
_Sendo assim... acho que posso encerrar o expediente mais cedo e tratar dos nossos assuntos urgentes, não? _mordi meu lábio inferior, como quando eu pretendia ser inocente. E inclinei-me para seus lábios novamente. Eram macios e eu queria degustar isso o quanto antes.
Confesso que nunca pensei em relacionamentos, mas se eu pudesse ter este homem todo santo dia... Meu Merlin, poderia até fazer um esforço!
Serenity Ivory Lupin
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Re: Nível Quatro
Black
Cygnus sorriu, bem acomodado na cadeira dela, deixando que Serenity abusasse de sua pessoa mais um pouco, antes de se levantar, era preciso muito auto-controle para não fazer o que queria com a mulher ali, nas salas do ministério. Ele ainda tinha que manter certa postura de bom moço e, certamente, ser pego não estava em seus planos. Ele buscou a gravata no chão e colocou ao redor do pescoço dela, puxando-a para si, antes de moldar o corpo dela ao seu.
-Uma garota que não segue as regras Senhorita Lupin? – questionou, num sorriso malicioso, dando o nó na gravata e inclinando-se para beijá-la novamente. Era viciante, beijar a Lupin, ele não podia negar, desceu os lábios para o pescoço dela, pouco acima da gravata e mordeu-a suavemente, ele queria mais dela.
-Merlin, qualquer homem teria muita sorte. – resmungou por baixo fôlego, observando a lingerie branca que ela vestia. Serenity era uma verdadeira visão para ele, excecionalmente bonita e exótica, tão diferente de todas as outras.
Andou até a porta da sala, arrumando o terno e passando a mão por seus cabelos sedosos, uma hora ele teria que cortá-los, ele sabia, mas gostava de como estavam assim.
-Vamos então? Tenho a mais absoluta certeza de que nos divertiremos mais com um pouco de álcool e um lugar reservado, muitos assuntos que podemos discutir, não falando, é claro. – piscou para ela e recostou-se a porta, pronto para esperar a dama, como havia aprendido.
Cygnus Pollaris Black
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Re: Nível Quatro
wolfdesire Lasciviousness |
_Regras existem apenas para podermos quebrá-las, meu caro_ uma pena que ele recolocasse aquela maldita gravata, podia pensar em inúmeras possibilidades para usar aquela peça e não era no pescoço dele.
É claro que havia conseguido o que eu queria, ou não me chamaria Serenity Ivory Lupin. Meu deleite era ver o desejo estampado naquele "mau caminho todo". Devo dizer que éramos como fogo e gasolina. Ouso dizer até que demoramos a incendiar algo. Enfim... observei-o passar a mão nos cabelos e recostar-se a porta. Peguei minha bolsa e fui andando em direção a ele e comecei a abotoar minha blusa lentamente, enquanto lhe lançava olhares muito mais do que sugestivos.
_Prontinho, senhor Black. Importa-se de me dar uma carona para sua casa? _sorri. E antes fiz um sinal para que ele aguardasse e tirei-o da porta, coloquei minha cabeça pra fora para falar com minha recepcionista _Savannah, cancele meus compromissos pelo resto do dia, preciso resolver alguns assuntos urgentes in loco._ voltei para dentro da sala, e lacrei a porta.
Cygnus sorriu e me enlaçou pela cintura, ajeitei-me em seus braços e no instante seguinte senti o familiar rodopio da aparatação, só parando quando chegamos em frente à mansão Black.
OFF: Cygnus e Serenity já não estão mais no Nível Quatro.
Serenity Ivory Lupin
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